sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!





Amigos: 

Que 2012 seja um ano repleto de alegrias, 

conquistas e muita união. Que nenhum autista fique sem 

atendimento, 

que todos conheçam o autismo, que todas as entidades se 

unam nessa causa comum pois só a união faz a força e só

assim conseguiremos ajudar ao nosso próximo. 




UM GRANDE ABRAÇO AZUL E QUE VENHA 2012!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sorteio da Ação entre Amigos.

Dia 17/12/2011, foi a data do sorteio pela Loteria Federal da Ação entre Amigos da AMARS, onde o ganhador levaria uma camiseta autografada pelos jogadores do Grêmio.


Como não tivemos ganhadores, prosseguiremos coma  venda da rifa e em breve agendaremos data para o novo sorteio.


Agradecemos a todos que compraram números e estão apoiando nossa causa.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A História de Neca: Orlenca Sacramento, mãe de um filho especial, faleceu ontem dia 12 de dezembro de 2011 vítima de câncer no estômago.

TEXTO DE RITA CHERUTII.

A História de Neca:  Orlenca Sacramento, mãe de um filho especial, faleceu ontem dia 12 de dezembro de 2011 vítima de câncer no estômago.

Pois bem, falamos das crianças autistas, falamos dos tratamentos, da busca pela melhoria na qualidade de vida, buscamos, buscamos e buscamos...

Bem e quando chega o fim, não a desistência, pois nenhuma mãe desiste de seu filho, mas o fim imposto pela vida, quando a morte toma posse desta mãe, com quem e como fica seu filho, muitas vezes já adulto, quem assumirá funeral, despesas, com quem contar?

Bem hoje lhes conto a história da NECA, uma empregada doméstica, mãe de 2 filhos, um de 22 anos, e outro de 35 anos, o segundo de 35 anos, dependia plenamente de sua mãe, o seu irmão de 22 anos está desempregado, semana passada quando visitei a NECA no hospital Santa Rita, no complexo da Santa Casa aqui em Porto Alegre, sua única preocupação eram seus filhos, em especial seu filho especial, hoje com 35 anos.

Não a Neca, não conseguir dar a este filho escolas especiais, tratamentos ultra modernos, não conseguiu dar-lhe suplementos, vitaminas, nem ao menos medicamentos, mas ela dava o que ele mais precisava, cuidado e amor, trabalhava em casa de família, seu outro filho de 22 anos conseguiu terminar o ensino médio à duras penas, pois muitas vezes ele é quem ficava responsável por este irmão enquanto ela angariava o sustento dos meninos.

Ontem Neca faleceu, deixou seu filho de 22 anos sem rumo, seu filho especial de 35 anos não conseguiu compreender que a mãe está morta, que não voltará mais nos fins de tarde para casa, que não irá acordá-lo na manhã seguinte e que não estará mais em suas crises e explosões de fúria para conter e dizer que está ao seu lado, pois a Neca se foi, deixou este mundo, partiu para um plano maior, seus filhos ficaram e é destes que eu quero falar.
Hoje, um dia após a morte de sua mãe, seu filho menor de 22 anos teve que providenciar a parte prática, burocrática, sem ter nem conhecimento, nem condições financeiras para isto, mas queria dar um enterro digno à sua mãe, digno de uma batalhadora de uma mãe coragem, de uma mãe guerreira, este providenciou através de empréstimo no banco Banrisul o valor de 1800,00 (um mil e oitocentos Reais) para despesas de funeral e mais 900,00 (novecentos Reais) para alugar um jazido para o corpo de sua mãe, ele conseguiu hoje ás 14 horas velar sua mãe, um velório no grande silêncio comum á este tipo de perda, mas o pior silêncio era o das almas destes meninos que agora já não terão mais o afago da mãe, não terão seu cuidado, nem ao menos sabem como irão manter as parcelas do empréstimo do funeral de sua mãe, ali estavam duas almas angustiadas, um por não saber do que se tratava aquilo tudo e porque sua mãe não falava, não esboçava um gesto de carinho, sem compreender que sua mãe morreu, ela se foi, sua incapacidade mental de compreender não lhe permitia nem ao menos chorar a morte desta mãe, por outro lado o outro filho com 22 anos, sentia o peso de agora ser o homem da família e agora ter que cuidar de seu irmão, ser o que sua mãe era para os dois, tudo, seu mundo, seu porto seguro, seu além mar, seu além terra....

Ali estavam estes meninos, e eu sigo me perguntando: Quando irão perceber que doentes crescem? Que autistas crescem? E quando irão perceber que as mães morrem???

E quando morrem, elas morrem preocupadas com estes filhos, como seguirão estes meninos, um desempregado e outro com problemas mentais graves e que em vida ela não conseguiu aposentá-lo para que hoje em sua falta ao menos eles pudessem contar com este benefício, que mãe não morreria ao menos mais tranqüila por saber que seu filho será assistido, ao  menos saber que seu filho terá comida na mesa na próxima refeição??? Quem garante a tranqüilidade desta mãe em seu leito de morte???

Pois bem esta é a história que eu queria compartilhar hoje, de uma mãe e 2 filhos, cujo o sistema lhes negou tudo ?

Quem desejar ou puder auxiliar estes filhos que hoje ficaram órfãos desta mãe guerreira, que não tiveram seus pais, e que estes também são falecidos, por favor, ajudem, com que tiver, auxílio, psicológico, auxílio financeiro, cestas básicas, caixas de leite, roupas, ou mesmo um emprego ao irmão de 22 anos, por favor entre em contato, ajudem, vamos deixar esta mãe descansar em paz e sua paz estava em ver seus filhos bem.
Estes filhos ainda precisam pagar as despesas de funeral da mãe, precisam de cuidados básicos como alimentação e vestuário.

Quem puder ajudar, por favor entre em contato por e-mail.
Para quem precisar dos comprovantes como atestado de óbito da mãe e atestados de seu filho especial de 35 anos, iremos fornecer.
Obrigada.
Rita Cherutti e AMARS
rita.cherutti@gmail.com / amarsautismo@yahoo.com.br

domingo, 4 de dezembro de 2011

Amar lança campanha para divulgar autismo

Vejam a bela iniciativa da nossa 'irmã' AMAR em Rio Grande.

Para acesso direto ao site da reportagem clique aqui


Amar lança campanha para divulgar autismo

Fabio Dutra
Amar lança campanha para divulgar autismo
Amar atua há 22 anos, desenvolvendo programas de amparo, auxílio, adaptação, reabilitação e integração do autista e de seus familiares
    Você sabia que Rio Grande é a primeira cidade no Estado a ter uma escola pública dedicada ao ensino de alunos autistas? Se não sabia, não sinta-se desinformado, você não é o único. Muitos no Município ainda desconhecem até sobre o que se trata esse transtorno. Essa falta de informação e também a necessidade de centralizar o tratamento das pessoas que precisam dele em um só local motivou a Associação de Pais e Amigos dos Autistas do Rio Grande (Amar) a realizar uma campanha no Município.
    O presidente da associação, Nei Carlos Antonio Rodrigues, é pai de uma aluna da escola, e busca para o Município a construção de um Centro de Tratamento Multidisciplinar, para atender portadores do autismo e transtornos relacionados, de uma forma completa e direcionada.
    A ideia é centralizar em um só local o atendimento com neurologista, psiquiatra, psicólogo, dentista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social, entre outros. Conforme Rodrigues, o objetivo é de que se tenha um centro nos mesmo moldes do “Centro de Reabilitação Neurológico de Pelotas” (Cerenepe), que atende pessoas portadoras de necessidades especiais.
    “Quem tem um filho autista sabe a dificuldade que é levá-lo para realizar um atendimento em postos de saúde ou consultório. Qualquer atividade que saia fora da rotina deles causa uma reação. Eles não têm paciência de esperar em uma fila. E as pessoas que estão no local geralmente não entendem isso, ficam com medo, enfim”, explica ele. Com isso, segundo ele, muitos pais acabam deixando os filhos sem o tratamento necessário, o que agrava o desenvolvimento da pessoa. 
    Inicialmente, a campanha visava a angariar recursos para a construção desse centro. Para isso, a Amar criou uma equipe de telemarketing, que se comunica com a comunidade buscando contribuições. No entanto, grande parte das pessoas não sabe do que se trata o autismo. “Há pessoas que confundem com artistas, e acham que estão contribuindo com uma instituição de artistas”, conta Rodrigues.
    Por isso, a luta agora é também para que as pessoas conheçam o problema. Segundo o presidente da associação, pesquisas recentes apontam que há cerca de um milhão de brasileiros com algum transtorno relacionado ao autismo, no entanto, não há dados de quantos realizam efetivamente o tratamento.

    O que é autismo?
    O autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento que afeta a comunicação, a interpretação e o convívio social. Caracteriza-se também por comportamentos e interesses restritos, repetitivos e estereotipados, que se manifestam antes dos três anos de idade. Entre os sintomas que identificam o transtorno há a resistência a estar entre um grupo de pessoas, comportam-se como se fossem surdos, não sentem medo em uma situação de perigo, evitam olhar para frente, riem-se sem motivo aparente, há resistência a novos aprendizados, indicam as necessidades através de gestos, comportam-se indiferente, isolado-se e retraído-se, entre outros. O diagnóstico é feito a partir da observação do comportamento da criança e envolve diversos profissionais como psiquiatras, psicólogos, neurologistas e geneticistas.

    Em Rio Grande
    No Município, a Amar atua há 22 anos desenvolvendo programas de amparo, auxílio, adaptação, reabilitação e integração do autista e de seus familiares. Além da associação, há também a Escola de Educação Especial Maria Lúcia Luzzardi exclusiva para atender pessoas com distúrbio de desenvolvimento e que aplica o método Teacch, Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits Relacionados à Comunicação. Atualmente a escola conta com 72 alunos, mas há uma fila de espera.
    A partir de 2012, a Amar e a escola passarão a contar também com um Centro de Convivência para os alunos da escola que já têm mais idade e com os quais as atividades da escola já não dão mais resultados. Nesse local, serão realizadas novas atividades, oficinas, entre outros. O centro ficará situado na Marechal Deodoro, próximo à escola, que se situa na Marechal Deodoro, 595.
    A sede da Amar fica junto à escola. No local, são realizados, diariamente, de segunda à sexta-feira, das 14h às 17h, o Bazar Brechó, onde são comercializados artesanato e roupas. Quem tem interesse em ajudar a instituição pode entrar em contato com a associação pelo telefone 3233.1294. 
    Por Melina Brum Cezar
    melina@jornalagora.com.br