quinta-feira, 24 de novembro de 2011

AMARS presente no Evento da Campanha Nacional pela Assistência e pelos Direitos da Pessoa com Autismo


A AMARS teve a honra de participar do Evento da Campanha Nacional pela Assistência e pelos Direitos da Pessoa com Autismo, (XVII Encontro de Amigos pelo Autismo e II Jornada da AMA de Análise do Comportamento e Desenvolvimento Atípico) evento esse realizado pela AMA, com apoio da ABRA e Secretaria de Direitos Humanos, que aconteceu em São Paulo, dias 21,22 e 23 de novembro.

Para participar do evento, diversas entidades do Brasil se inscreveram, recebendo posteriormente a confirmação de sua participação, o que nos deixou muito honrados.

O evento, conforme material que recebemos, foi realizado para  "aprender, trocar experiências  e discutir sobre que caminho nos conduzirá  a um futuro em que poderemos dizer que as crianças, jovens e adultos com autismo em nosso país têm atendimento especializado de qualidade"

Foram três dias de muito estudo, aprendizado, onde diversas entidades, ao final, expuseram sua experiência, suas conquistas e dificuldades, sendo que uma das dificuldades comuns a todas as entidades é a questão financeira.

Contamos com ótimos palestrantes: Maureen Cary, MSEd, BCBA que trabalha atualmente para o NECC New England Center for Children como Especialista na rede pública de ensino na cidade de Nova Yorque, Shawn Kenyon, MA, BCBA que trabalha atualmente como Diretor de atendimento a famílias no NECC New England Center for Children, Paula Braga Kenyon, MS. , BCBA é Diretora de um programa residencial para 22 crianças diagnosticadas com autismo no NECC New England Center for Children, Meca Andrade, MS, BCBA que trabalha como Especialista da equipe que desenvolve os protocolos de avaliação e programas educacionais de todos os indivíduos que recebem serviços do NECC New England Center for Children.

No evento, também foi apresentada a ABRA, onde pudemos ver as conquistas da entidade ao longo dos anos.

Ao final do evento, os representantes das entidades presentes, puderam dar sua contribuição para o prosseguimento da elaboração da Campanha pelos Direitos e pela Assistência das Pessoas com Autismo.

A AMARS espera ter contribuído para a referida campanha com sua presença, idéias e troca de experiências ao longo de seus anos de atuação.
















sábado, 5 de novembro de 2011

Seminário aponta necessidade de capacitar profissionais para atender autistas



Educação, atendimento e desenvolvimento de autistas foi o tema da segunda mesa de debates do Seminário Estadual sobre o Autismo. A atividade, realizada no Plenário 20 de Setembro, na tarde desta sexta-feira (4), integrou o programa Destinos e Ações pelo Rio Grande, promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em parceria com a Câmara dos Deputados.
 
Coordenada pelo deputado Alexandre Lindenmeyer (PT), a mesa teve como palestrantes o professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Danilo Rolim de Moura, e a terapeuta da Casa da Esperança, Cláudia Hartwig. Eles falaram da importância da intervenção e do diagnóstico precoce do autismo, do atendimento multidisciplinar e da necessidade de capacitar profissionais para atender os portadores do transtorno de desenvolvimento que atinge, segundo estimativas, mais de 60 milhões de brasileiros entre 1 e 19 anos, sendo mais de 3 milhões no RS.
 
Conforme Lindenmeyer, um dos encaminhamentos do seminário é a busca de diálogo junto ao governo do Estado para que as ações a serem realizadas em relação ao autismo sejam feitas pelas secretarias de forma transversal. O deputado também convidou as entidades para colaborar com sugestões para a Semana Estadual do Autismo, que será realizada em abril de 2012, graças a lei sancionada pelo governador Tarso Genro, a partir de projeto de Lindenmeyer.   
 
Capacitação de profissionaisO professor Danilo Rolim de Moura falou sobre convênios com universidades para capacitação de professores da rede pública estadual para o atendimento de portadores do espectro autista. Ele citou a experiência da UFPel, que inaugurou, em maio, um núcleo para capacitar mão de obra para trabalhar junto aos autistas, e defendeu o atendimento multidisciplinar.
 
Apresentando alguns resultados de suas pesquisas sobre o desenvolvimento infantil, o professor demonstrou que ações simples realizadas na primeira infância, como os pais lerem estórias para seus filhos, podem diminuir a probabilidade de atraso no desenvolvimento dessas crianças. “Se isso ocorre, então imaginemos o que pode ser feito com uma intervenção estruturada”, avaliou, lembrando que o desenvolvimento infantil é bastante dinânico e uma intervenção e diagnóstico precoces podem contribuir.
 
Ele defendeu ainda um programa que trabalhe com as crianças autistas, a exemplo do bem estruturado e reconhecido mundialmente programa de combate à Aids brasileiro. ““Não existe uma rede pública voltado para os transtornos do desenvolvimento”, lamentou. Citou também alguns dos problemas enfrentados pelas famílias dos autistas, como a exaustão financeira e a dificuldade de se incluir uma criança autista em uma classe escolar, já que o transtorno se manifesta de maneira distinta em cada pessoa. “Algumas conseguem se incluir, outras precisam de um preparo que deve ser feito de forma individualizada e isso ainda não existe no Brasil, infelizmente”.
 
Casa da EsperançaA terapeuta Cláudia Hartwig apresentou a experiência da Casa da Esperança, organização criada em 1993, no Ceará, e que atende diariamente mais de 350 crianças e jovens autistas, em regime de 4 ou 8 horas por dia. Possui sede em Fortaleza e uma unidade em Ananindeua, no Pará. “Atualmente ela é a organização brasileira que atende mais autistas no Brasil”, informou ela, que tem um filho autista de 15 anos.
 
A entidade é credenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para realizar procedimentos de alta complexidade em pessoas com autismo. Presta serviços de avaliação e diagnóstico, acompanhamento especializado, atendimento ambulatorial e suporte às famílias e atua em quatro setores: intervenção precoce (avaliação e primeiros atendimentos), educação especializada (acompanhamento e reforço escolar), educação para o mundo do trabalho e vivências terapêuticas.
 
Claudia também defendeu a intervenção e diagnósticos precoce. Ela disse que o objetivo geral da terapia oferecida pela Casa da Esperança é a inclusão do autista na vida familiar e na sociedade, por isso é importante a convivência de crianças autistas com crianças sem autismo. “Incentivamos os pais a fazerem isso”, explicou.
 
A terapeuta também relatou a experiência do filho que, antes de ser atendido na entidade, relacionava-se apenas com integrantes da família. “Dentro da Casa da Esperança, ele se encontrou, e ver que ele tem um lugar no mundo, que tem amigos, que convive com outras pessoas, não tem preço”, confidenciou.

Presenças
Participaram também da segunda mesa a presidente da Abra – Associação Brasileira de Autismo, Marisa Fúriada; o presidente do Instituto Autismo e Vida, Marcelo Lima; Vânia Reichelt, da Associação de Pais e Amigos do Autista do RS (AmaRS); Heide Kirts, da Associação Pandorga, de São Leopoldo; a presidente da Associação Gota D`Àgua , de Bento Gonçalves, Miramayer Gabin; Ana Esmeraldo, da Ama Farroupilha; Márcia Kraemer, da Associação dos Amigos dos Autistas (Amparho), de Pelotas; e Antônio Almeida, da Ama Vale do Sinos.

A AMARS agradece o convite para participar deste importante evento. Vejam nossas fotos no nosso flirck.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Seminário Estadual sobre Autismo

Amanhã, sexta feita às 13 horas, acontecerá o Seminário Estadual sobre Autismo na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.


Compareça! A presença de pais, profissionais, colaboradores é fundamental.


Abaixo a lista de palestrantes e respectivos temas que serão abordados:
Para melhor visualização da lista clique aqui




AMARS APOIA PESQUISAS NA ÁREA DO AUTISMO




A AMARS está apoiando duas pesquisas na área do autismo, uma de Rita Cherutti e outra de Gabriela Hax.


A nutricionista Rita Cherutti, pesquisadora da UFRGS, está realizando pesquisa sobre hábitos alimentares.
A mestranda Gabriela Hax, da Universidade Federal de Pelotas, está realizando pesquisa, com o objetivo de traçar o perfil do estilo de vida de adolescentes com transtorno do espectro autista no estado do RS. QUEM QUISER COLABORAR, favor entrar em contato com a AMARS pelo e-mail amarsautismo@yahoo.com.br, informar qual a pesquisa que deseja participar.

A AMARS salienta que apóia pesquisas na área do autismo. Caso tenha algum profissional que queira pedir a colaboração para divulgação de sua pesquisa, favor entrar em contato no email: amarsautismo@yahoo.com.br 


Créditos da imagem: google imagens.