A história da AMARS Associação de Pais e Amigos dos Autistas do Rio Grande do Sul, começou há mais de vinte anos, quando um grupo de pais se reuniu para formar uma associação de pais e amigos de autistas, sendo assim a entidade pioneira de pais de autistas no estado do Rio Grande do Sul e na região sul do país.
A idéia era formar um grupo de pessoas, pais e amigos de autistas, para a troca de experiências, debates sobre autismo e para a promoção do estudo do tema através de cursos, palestras, encontros e, principalmente, para que os mesmos conseguissem atendimento prestado pelo Governo aos seus filhos, cobrindo à priori as camadas mais pobres da sociedade.
Quando de sua fundação, a AMARS foi difundida nos meios de comunicação, através de folders, camisetas e adesivos para chamar a atenção da sociedade à nobre causa da instituição.
Entre as atividades da entidade, destacam-se as promoções de ciclos de palestras, encontros de pais, cursos, incluindo convites e custeio de profissionais, além da luta pelas políticas públicas, apoio de pesquisa e promoção de eventos.
Há aproximadamente 10 anos, Gramado foi sede do Congresso Brasileiro de Autismo, paralelamente ao Encontro Regional de Autismo da região sul. Tal evento foi organizado pela AMARS e ABRA e foi um sucesso, contou com palestrantes nacionais e internacionais.
O atendimento aos autistas perdurou por aproximadamente quinze anos e foi uma luta da AMARS junto ao Governo do Estado. Após 2006, o atendimento aos grupos foi suspenso devido a mudanças nas políticas de atendimentos. A AMARS também atuou como conselheira da FADERS, tendo como representante seu presidente. Então, se ao longo daqueles quinze anos conseguimos prestar atendimento aos autistas, por que não podemos voltar a tê-lo?
O atendimento aos autistas perdurou por aproximadamente quinze anos e foi uma luta da AMARS junto ao Governo do Estado. Após 2006, o atendimento aos grupos foi suspenso devido a mudanças nas políticas de atendimentos. A AMARS também atuou como conselheira da FADERS, tendo como representante seu presidente. Então, se ao longo daqueles quinze anos conseguimos prestar atendimento aos autistas, por que não podemos voltar a tê-lo?
Sabemos que a inclusão do autista na rede regular de ensino (pública ou particular) é muito importante e deve ser conquistada e exigida. Sabemos que não é fácil encontrar escolas preparadas para receber pessoas especiais, posto que requer muito trabalho, tempo e dedicação. Porém, é imperioso salientar que há muitos autistas que não possuem condições de freqüentar a rede regular de ensino, muitos deles cadeirantes, não raro, usuários de fraldas e que não conseguem se locomover, falar ou interagir em uma classe regular. Esses precisam de atendimento especializado, terapias ocupacionais e demais tratamentos específicos.
Desta forma, buscamos que o governo cumpra a Constituição Federal e demais leis, sendo assegurados aos autistas, o direito a educação, saúde (médico e odontológica) dentre outros. Também contamos com o apoio da sociedade na luta pelas políticas públicas e, principalmente, na luta para que todos os autistas tenham assegurados os direitos supra mencionados.
A entidade sabendo que há autistas com precárias condições financeiras, preocupa se com os mesmos, pois jamais terão acesso aos tratamentos de excelência oferecidos por profissionais particulares, não sendo justo todos não terem acesso a tais tratamentos. É primordial dever da entidade que, além de promover cursos, palestras e demais eventos, atue junto aos órgãos governamentais, na perspectiva que os tratamentos atinjam a todos, principalmente aos mais necessitados. É sabido que o diagnóstico nos estágios iniciais e o tratamento imediato podem proporcionar uma melhor qualidade de vida e independência aos nossos autistas.
É essa nossa luta. Não cansaremos de lutar até que o último autista consiga atendimento e tratamento digno na sociedade, em especial o autista mais necessitado.
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